A escritora e mestre em filosofia, Juliana de Albuquerque, escreveu em sua coluna na Folha de São Paulo que “a companhia de um bom livro é sempre bem-vinda” para pessoas que se encontram acamadas, embora ficar adoentada não seja nada divertido. Na sua opinião, “a leitura, nessas circunstâncias, nos ajuda a combater o tédio e a inquietação.”

Ainda mais em tempos de internet com o círculo vicioso das redes sociais, certamente, ocupar o tempo com uma boa leitura em momentos que o corpo e a mente pedem arrego é uma pedida por demais saudável. Não há idade ou contraindicação para iniciar ou retomar o hábito da leitura. Sejam os clássicos da literatura brasileira, a série “Escravidão”, de Laurentino Gomes, ou “Ideias para adiar o fim do mundo”, do líder indígena Ailton Krenak, ler é um vício que ajuda a reparar qualquer dor sem causar dano à saúde. Quaisquer que sejam as escolhas, a leitura é sinônimo de terapia.







