Paulo Freire vive!

Fotografia: Acervo/Instituto Paulo Freire

Na luta por uma educação libertadora o educador Paulo Freire tinha sempre um pitaco ao pé da letra: É preciso aprender a ler o mundo no qual estamos inseridos e tomar consciência da realidade que nos cerca.

 
Paulo Freire nos encheu de ensinamentos suficientes pra levar adiante a invenção de uma sociedade menos feia do que a nossa de hoje. “É impossível existir sem sonho”, dizia o educador que buscou por toda a sua vida uma escola e um mundo sem opressores nem oprimidos. Para isso, fez a pedagogia quebrar os padrões autoritários historicamente presentes na escola.

Diga-se de passagem, uma pedagogia inspiradora e repleta de ideias para enxergar o mundo para além dos muros e das regras escolares.

Paulo Freire nasceu em Recife, capital de Pernambuco, no ano de 1921. Sua vida de sonhos e reflexões diante do mundo se confunde com a própria obra e prática educativa. A exemplo das primeiras experiências de alfabetização e conscientização de adultos em Angicos, Rio Grande do Norte (1963).
Por sua prática política e pedagógica, esse educador de coragem e de luta foi preso e exilado no Chile, país onde desenvolveu programas educativos para adultos e escreveu sua grandiosa obra “Pedagogia do Oprimido”.
Em 1980 volta ao Brasil e passa a lecionar na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e PUC/SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Em 1989 assumiu a secretaria de educação de São Paulo.
Em abril de 1997 lançou seu último livro, “Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa”. Em maio do mesmo ano, vítima de um infarto do miocárdio, Paulo Freire se encantou depois de ter encantado o mundo com as suas ideias de educação popular.
Por meio da Lei 12.612, de 13 de abril de 2012, de autoria da Deputada Federal Luíza Erundina, Paulo Freire foi declarado Patrono da Educação Brasileira.

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