São mais de 400 anos que o litoral de Natal, capital do Rio Grande do Norte, foi invadido por diversos povos, Holandeses, Franceses e Portugueses.
SOMOS MARCADOS PELO FORTE DOS REIS MAGOS que conta essa história presente como um patrimônio material. O litoral da nossa cidade é rico em beleza. Temos a estátua de Yemanjá, a qual conta a permanência do povo de Terreiro Umbandista. Temos o Parque das Dunas, a Mata Atlântica, segunda maior reserva de todo o Brasil. Somos conhecidos pelas dunas de Genipabu, o Bloco dos Cão da Redinha. Os guerreiros do Rio Potengi se vestiam de lama para guerrear contra os inimigos. A nossa paisagem e o nosso cartão postal são bens de toda humanidade!

QUEREM PRIVATIZAR e invadir essas áreas preservadas pela nossa natureza há mais de 500 anos para uso pessoal na construção de prédios de moradia exclusiva para milionários, com a justificativa que isso irá acabar com a pobreza e com a miséria da cidade. Pois, vou contar um pouco da nossa pobreza, que está fundamentada no assalto histórico e social de uma colonização baseada na força da violência contra os povos Potiguaras e seus remanescentes, além dos diversos povos que migraram para o litoral do estado, condicionados e agregados a espaços à margem da pequena cidade Natal. A cidade, que historicamente tem a igreja católica como marco dessa colonização, se desenvolveu através do turismo, sendo referência de beleza natural para visitantes de todo o mundo.
O ATUAL PREFEITO Álvaro Dias, que não é natural de Natal, em dois anos de mandato destruiu o ciclo turístico da cidade. Proibiu e inibiu ambulantes e artesãos, criou reformas inacabadas, destruiu com a culinária, o mercado da Redinha, e transformou a cadeia produtiva das praias em um sonho macabro alimentado por uma ideia arquitetônica antipopulação nativa. E de super proteção à indústria imobiliária que tem sede de construção e lucro, não se atentando à população e ao direto à cidade.
DESTRUIU, também, a Ribeira e o Centro Histórico da capital potiguar, além de Ponta Negra e a ponte de Igapó. Suas reformas sem fim ainda propõe, em carácter de urgência, a aprovação na Câmara dos Vereadores de um projeto de prédios na Via Costeira, poluindo os lençóis freáticos, o mar e a visão sobre as nossas riquezas. Provando que seu mandato é elitista e segregador. O mesmo que tentou injetar na população remédio de piolhos durante a pandemia do Covid-19, que apoiou e defendeu o ex-presidente Bolsonaro, não quer sair de mãos vazias de seu péssimo mandato, mas sim lucrar com projetos que irão apoiar suas futuras campanhas na política, lobby ao vivo e em cores.
Tire as construções da nossa praia.
TUP – Terreiro Urbano Pindorama