Mestre Barraco ao lado do folclorista Gutenberg Costa. Fotografia: Arquivo pessoal

Nesta terça-feira (21/9) chegando na cidade de Senador Georgino Avelino, terra de belezas naturais, como mangues, lagoas e rios, peixes e crustáceos em abundância, encontramos o mestre Barraco, Antônio Batista, com lágrimas nos olhos, nos dizendo que o grupo folclórico, a Marujada antiga, não mais existe.

Há mais de cinco anos sem apresentações, só existem as lembranças do mestre Barraco, seus irmãos e familiares. Por isso, sempre insisto em pedir respeito. Se as secretarias de cultura dos municípios e prefeituras os respeitassem, eles, os grupos não cairiam no esquecimento e abandono. O ostracismo que tanto falava Deífilo Gurgel.
Mestre Barraco lembrou ainda do tempo do saudoso mestre Sebastião Paulino. De Deífilo. Da viagem que o grupo fez para um festival folclórico em Terezina, no Piauí, levado por Severino Vicente e eu… isso tudo passado. Andar é encontrar notícias boas e tristes. A boa é que a mestra dona Marilú, que cantava os antigos Dramas, está viva e com saúde.
Vou voltar depois com calma a essa terra abençoada e degustar o seu tradicional ensopado de caranguejo. E é claro, conversar com os velhos e sábios mestres e mestras. A riqueza cultural esquecida do nosso RN. Viva o folclore potiguar!

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here