O cartunista maluquinho por cultura morreu neste sábado (06/4) aos 91 anos.
A cultura perdeu um dos seus maiores artistas, Ziraldo, incansável defensor dos direitos humanos. A literatura e os quadrinhos choram o encantamento de um dos seus mais queridos autores. Junto com a turma do Pererê e uma diversidade de personagens, o Menino Maluquinho já encheu panelas de lágrimas pela morte do cartunista.
Ziraldo dedicou sua vida à arte como ferramenta de luta por direitos e igualdade. Em 1969, juntou-se a Jaguar, Henfil e Millôr Fernandes para fundar O Pasquim para combater a ditadura militar, o que lhe valeu três vezes prisões.
Ainda em 1969 lançou seu primeiro livro infantil, Flicts, que venceu o prêmio Hans Christian Andersen daquele ano. Porém, seu maior sucesso editorial na literatura infantil surgiu em 1980, O Menino Maluquinho, ganhador do prêmio Jabuti. O personagem, um garoto de camiseta amarela usando uma panela como chapéu, ganhou vida nos quadrinhos, no cinema, no teatro e na televisão.
Seu último livro, Mônica e Menino Maluquinho na Montanha Mágica, foi lançado em parceria com Mauricio de Sousa na última Bienal do Livro de São Paulo. Certamente, a beleza da sua arte engajada deve continuar encantando e conscientizando crianças, jovens e adultos a lutarem por um mundo melhor.
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