por GUTENBERG COSTA // Contador e ouvidor de histórias do povo
Em 1979 minhas três fantasias do Bloco Magnatas, do Alecrim, já estavam lavadas e engomadas. Dona Estela, rezando e preparando o caldo forte que chamavam de cabeça de galo. Tudo animado pelo saudoso Rei Momo, Paulo Maux. O mais gordo de todos nós. Moacyr Franco com seu vozeirão nos dizendo que nossa vida, apesar dos pesares, é um carnaval. O Rei Momo de protesto, Severino Galvão, borrifando todo mundo com sua lança perfume, marca Detefon
Minha saudade vai para os Papangus, da turma da festeira dona Marlene Teixeira. Saudades dos bailes do Atlântico e Alecrim Clube. Dos pós jogados nas cabeças, sem maldade nenhuma. Coisas só vistas hoje em museus. Velhas fotografias em preto e branco, batidas por Deodato Dantas. Nossas boas lembranças ficam grudadas, feito cola de grude… Chega, não vamos chorar. A alegria sempre vence a miserável tristeza. Amém!
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