O movimento cultural
Do Rio Grande do Norte
Com a COALIZÃO JUNTEIRO
Pra arte ser bem mais forte.
Reivindica ao(à) governante
Que a cultura doravante
Tenha muito mais aporte.
Rio Grande do Norte, com a sua capital sendo a esquina do mundo, desde a época dos colonizadores os olhares por essas bandas foram de usurpar as nossas riquezas, mesmo que para isso seria preciso exterminar aqueles que resistissem. E assim fizeram. Muitos de nossos povos originários foram esmagados pela ganância daqueles dominadores.
O tempo foi passando, mas sempre aqueles que sugam o sangue dos povos que vivem exclusivamente do trabalho seguiram a sua dominação com As famílias oligárquicas ditando as regras. As políticas assistencialistas desenvolvidas pelos governantes não resolvem nossos problemas. O drama da miséria, ampliada a uma situação de barbárie, continua em grande escala aumentando substancialmente as desigualdades sociais. Essa realidade se reflete em nosso cotidiano.
A cultura como modo de vida propaga expressões artísticas, científicas e filosóficas. Não compactuamos que a arte seja um mero adorno e entretenimento, vista como uma mercadoria supérflua.
O Movimento COALIZÃO JUNTEIRO, que agrega movimentos com a diversidade das linguagens artísticas, tem o entendimento que o poder público deve:
“Possibilitar uma dinâmica cultural através do estímulo à criação e acesso e fruição às múltiplas expressões da cultura por meio de recursos orçamentários. Como também promover um amplo debate nas várias regiões que deságue na elaboração de políticas culturais para o nosso Estado, revelando a riqueza e diversidade cultural de um povo sofrido e explorado, que através da arte desnuda a sua bravura artística e cultural.” (Carta dos Cordelistas de Natal – 2014).
Por isso, reivindicamos às candidaturas ao Governo do Estado e demais candidatos(as) que assumam a defesa dessa pauta dos movimentos cultuais, incorporando aos seus programas e projetos como políticas públicas.
» Criação da Secretaria de Cultura do Estado;
» Criar um espaço que abrigue os movimentos culturais, que pode ser no Memorial Câmara Cascudo, passando a funcionar o Memorial das Artes – Marte;
» Criar a Casa do(a) Artista – espaço para a moradia de artistas que não tem residência;
» Garantir eleições diretas para o Conselho de Cultura do Estado;
» Destinar 2% do Orçamento do Estado para políticas culturais;
» Revisão e aumento do valor do RPV para pessoa física – R$ 3.500 (mestres) e R$ 7.000 (entidades/grupos);
» Democratização das políticas de editais, envolvendo os movimentos culturais nas suas elaborações;
» Revisão da Lei de Incentivo da Câmara Cascudo;
» Democratização da Feira do Livro – com o poder público incentivando a participação de editores independentes, colocando os movimentos literários na organização dos eventos literários;
» Selecionar projetos culturais para receberem recursos que possibilitem a sua implementação;
» Criar a Caravana da Arte para organizar apresentações pelos municípios do RN.
» Que os políticos com acesso às emendas parlamentares destinem parte desses recursos para projetos culturais.
Assinam este Manifesto
» Ponto de Memória Estação do Cordel» Rede Pindorama
» Coletivo Foque
» Coletivo Gameleira – Audiovisual
» Choro do Caçuá (Carlos Zens / Armando Souza)
» Academia Norte-riograndense de Literatura de Cordel – Anlic/RN
(Tonha Mota – presidente / Nando Poeta – secretário)
» Rima Central
» Maria Marhé (produtora cultural e coordenadora – Rendeiras da Vila)
» Maria de Lourdes de Lima (presidente – Ponto Memória Associação Rendeiras da Vila)
» João Barra – produtor cultural
» Batalha do Coliseu
» Samba – Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências
» MANIFESTO EM PDF