
1º Seminário Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais acontece nesta sexta-feira (11/7), das 8h às 18h, no Auditório do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), em Natal/RN.
Um encontro de comunidades tradicionais das diferentes regiões do estado, gestores públicos, pesquisadores e parceiros institucionais para debater políticas públicas, desafios e perspectivas voltadas à proteção dos modos de vida e territórios tradicionais.
Com o tema “Vozes Potiguares”, o seminário contará com apresentação da Plataforma de Territórios Tradicionais e discussões sobre a criação do Comitê Estadual Intersetorial de Desenvolvimento Sustentável para Povos e Comunidades Tradicionais (CESPCT). Segundo a organização do evento, a programação busca ampliar o diálogo intersetorial e valorizar os saberes ancestrais, em uma perspectiva de justiça socioambiental e reconhecimento da pluralidade cultural do estado.
“Este seminário é um passo essencial para o fortalecimento das políticas públicas voltadas aos povos e comunidades tradicionais do nosso estado. O Idema ressalta seu compromisso em promover espaços de escuta, valorização dos saberes tradicionais e articulação entre governo e sociedade civil para contribuir com a proteção dos territórios e modos de vida dos grupos que fazem parte da identidade potiguar”, comentou o diretor técnico do Idema, Thales Dantas.
A realização é fruto de parceria entre o Idema, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), a Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH) e o Governo do Estado, com apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT).
A subcoordenadora de Desenvolvimento Sustentável de Povos, Comunidades Tradicionais e Territórios Rurais (SPCT) do Idema, Fernanda Rêgo, destaca o compromisso do Instituto em promover uma escuta ativa junto às comunidades tradicionais, historicamente invisibilizadas nos processos de tomada de decisão.
“Um órgão ambiental só cumpre plenamente seu papel quando se compromete a ouvir e valorizar quem vive nos territórios. O seminário representa uma oportunidade para fortalecer essa escuta e promover reflexões coletivas sobre os desafios socioambientais que impactam os grupos historicamente vulnerabilizados”, afirmou Fernanda.