Viva a heroica luta do povo

Ilustração: Rogério Marques

Depois de sacramentar o bota-fora Bolsonaro nas urnas o povo brasileiro tem pela frente a histórica missão de seguir com as bandeiras na rua. Somente a luta poderá fazer valer “o brado retumbante” e raiar “o sol da liberdade”.

No próximo 1º de janeiro vamos festejar o cumprimento da “ordem de despejo” do inominável que decretou “nenhum centímetro a mais de terra indígena”. Enfim, o inquilino que já se sentia proprietário do Palácio do Planalto será jogado no olho da rua, carregando na mala muita roupa suja junto a uma penca de fake news, perversidade e ódio contra a cultura, as mulheres, as populações negra, indígena e LGBTs.
Apesar do tombo, o “mito” e suas seitas se mantém de pé arquitetando vingança através da força bruta. A exemplo do bloqueio de estradas, entre tantas outras táticas de golpe que antecedem o resultado do 2º turno. Ao contrário dos verdadeiros movimentos libertários, as redes de seguidores do inominável convertem a arte da política e da rebeldia em manifestação do mal, um jogo de interesses pessoais próprio da politicagem.
O presidente eleito, Luis Inácio Lula da Silva, terá entre as principais missões do novo governo o combate à fome e ao desemprego. Para isso, a mobilização popular precisa estar atenta e forte para seguir agitando as bandeiras de luta da classe trabalhadora, que, além de pão e liberdade, inclui educação, saúde, transporte, segurança e demais políticas públicas que atendam as necessidades reais do povo.
NINGUÉM VAI SER TORTURADO
COM VONTADE DE LUTAR
O verso da “oração latina” expressa a necessidade de resistência em todo e qualquer governo. Sempre. Daí, o terceiro mandato de Lula tem a chance de fazer da sua política a diferença fundamental do governo autoritário que chega ao fim para alívio dos direitos humanos, da ciência, das florestas e seus povos originários. “Mas quem dirá que não é mais imaginável / Erguer de novo das ruínas o país?”, reflete o coro entoado por 30 artistas no vídeo-manifesto “Hino ao Inominável”.
Em meio ao chute na bunda do cujo inominável, a extrema direita que se fortaleceu nos últimos quatro anos continua ocupando tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal com suas pautas ultraconservadoras.
Para vencer o ódio, a intolerância, será preciso mais que uma mudança de governo. Como bem disse o revolucionário Che Guevara: “É preciso lutar todos os dias para que esse amor à humanidade viva se transforme em fatos concretos, em atos que sirvam de exemplo, de mobilização”.
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