
Em meio ao cenário da pandemia da Covid-19 a Lei Aldir Blanc (LAB) trouxe ânimo para o setor da cultura.
A pandemia persiste, mas “os recursos emergenciais ofertados pela Lei Aldir Blanc em 2020 há tempos se esgotaram”, diz a nota do movimento que uniu trabalhadores da cultura potiguar.
A carta encaminhada à governadora Fátima Bezerra expressa ainda “o sentimento de desamparo e desrespeito” pela ausência de comunicação da Fundação José Augusto em relação a ações concretas para a aplicação dos recursos residuais (sobras) da Lei Aldir Blanc no estado do Rio Grande do Norte, “que estão parados nas contas bancárias de municípios e do estado”.

O documento coletivo foi entregue nesta quarta-feira (13/10) no setor de protocolo da Fundação José Augusto e na Governadoria. “Espera-se sensibilidade e providências por parte dos gestores públicos, pois a grave crise socioeconômica que atravessamos ameaça a própria subsistência da classe artística. A vida dos trabalhadores e trabalhadoras da cultura é urgente!”, afirma o ofício com mais de 160 assinaturas, lembrando que “Apesar dos esforços da Fundação José Augusto para garantir a execução orçamentária dos recursos da Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/202) no estado do Rio Grande do Norte, com experiências exitosas desenvolvidas no ano de 2020”, atualmente muitos profissionais da cultura potiguar se encontram em situações de vulnerabilidade “que afeta severamente suas condições de trabalho e renda”.
