“Sou de luta, sou mulher”

Fotografia: Rogério Marques / Coletivo Foque

Coletivos feministas, lésbicas, bissexuais, trans, mulheres do campo e da cidade, trabalhadoras, sindicalistas, anarquistas e a histórica rebeldia estudantil tomaram a avenida Salgado Filho na capital potiguar para protestar contra a violência do machismo que discrimina e mata.

Enquanto a mídia burguesa chamava a atenção para o transtorno no trânsito, nós destacamos o tom revolucionário do Dia Internacional de Luta das Mulheres durante o ato ocorrido na tarde desta quarta-feira (08/3)  Entre bandeiras, cartazes e gritos contra o feminicídio, um estandarte do Movimento Sem Terra convida para cultivar afetos e derrotar violências.

Mais um 8 de março a soprar ventos socialistas e feministas para reafirmar a luta pelo aborto legal [evitando que meninas continuem sendo mortas pelo aborto clandestino], pelo direito da mulher usar a roupa que quiser e ter a liberdade de amar e beijar outra mulher na boca sem ser reprimida. Nem censurada nem tratada como objeto sexual. É a batalha por igualdade de gênero que volta com mais força às ruas para combater a dominação machista da sociedade patriarcal.  Daí, é preciso fazer muito barulho e provocar o tanto de transtorno que seja necessário pra valer o devido respeito. Como bem gritou a anarquista Rosa Luxemburgo (1871-1919): “Por um mundo no qual sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.
O Coletivo Foque acompanhou toda a manifestação e está editando um minidoc com registros feitos durante o 8 de março em Natal e que será publicado em nosso canal no youtube.
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