“Se cuida, seu patrão, se não pagar o piso vou fazer revolução!”

Fotografia: Francisca Pires

O título dessa matéria é uma das tantas palavras de ordem expressas pelo movimento da enfermagem que lotou a praça 7 de setembro, centro de Natal/RN, na manhã desta quarta-feira (21/9).

O dia de paralisações da categoria, que aconteceu em todas as regiões do país, cobrou o cumprimento do Piso Salarial suspenso pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e protestou contra o veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste anual.
Durante os protestos, cartazes, apresentações culturais e informes jurídicos denunciaram a decisão do STF que suspendeu a Lei do Piso em atendimento aos interesses dos patrões, representados pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços. “A enfermagem está mostrando nas ruas sua força e importância, sem essa categoria é impossível existir saúde. Chega de escravidão!”, diz a nota do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaude/RN) publicada nas redes sociais da entidade.
VALE LEMBRAR que a Lei 14.434/2022 fixou um piso nacional de R$ 4.750 para enfermeiras/os, 70% deste valor para técnicos de enfermagem, além de 50% para auxiliares e parteiras. Uma conquista da fruto da luta da enfermagem por mais de 30 anos.

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