por Sheila Dourado // Escritora, arte educadora, socialista, feminista
Foto: Rogério Marques / Coletivo Foque
Falar sobre poesia é sempre um deleite e ainda mais acompanhada por poetas revolucionários.
FOI ASSIM neste 14 de março pra lá de especial, data em que celebramos o dia nacional da poesia e também o nascimento do nosso revolucionário poeta Castro Alves.
Desembarcamos na Estação do Cordel e fomos recepcionados por Nando Poeta, como sempre a sua simpatia e generosidade nos encanta, além, óbvio, dos seus dotes poéticos, cordelista que é a sua marca mais emblemática. “O cuscuz e o café estavam a postos para saciar a nossa fome”. A proposta sugerida por Nando era discutir o lugar da poesia na educação e na luta.
Nossa discussão foi muito proveitosa, situamos os nossos conflitos e dificuldades na luta e na labuta diária em fazer uma educação emancipatória para a classe trabalhadora. Nossa ciranda foi aumentando e contou com a participação de poetas, professores e produtores da cena cultural natalense, como Carlinhos Zens, MC Garcia, Ilo Fernandes, Genildo Mateus, Maria de Lia e seu companheiro Netuno, Tallison Ferreira, Chico Seridó, Rogério Marques, Luciano Capistrano, Porãngueté, dentre outros.
Entre uma discussão e outra ouvimos muita poesia, nos emocionamos, choramos e, acima de tudo, reafirmamos o nosso prazer e compromisso com esse gênero literário que extrapola o conceito imposto pela teoria, ganhando literalmente o status de escritura mágica, aquela que nos liberta e nos empurra para a vida.
Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.Ok