As terras potiguares sempre acolheram de braços abertos os poetas que chegavam com malas, cuias e uma verve inigualável, prontos para semear suas rimas no fértil solo norte-rio-grandense. Feiras, fazendas, estações de trem e salões tornaram-se santuários dessa arte, onde os cantadores traçaram rotas que conectavam comunidades. Essas trilhas, abertas pelos pioneiros do repente, transformaram-se em caminhos culturais por onde os poetas vendedores propagavam seus folhetos, perpetuando o legado dos mestres que os antecederam.
Nesses espaços, os cantadores davam vida às obras feitas — histórias consagradas declamadas com maestria e emoção, conquistando o coração do povo. Entre os títulos mais populares, O Romance do Pavão Misterioso e Pedrinho e Julinha, de José Camelo de Melo Resende, brilhava como joia rara, sempre solicitado pelo público. Outras obras imortais, como Os Cachorros dos Mortos, de Leandro Gomes de Barros, figuravam entre os clássicos indispensáveis do repertório.
As apresentações seguiam o ritmo vibrante da peleja entre os cantadores, que começavam com um duelo em sextilhas e avançavam por outras modalidades da cantoria. Em determinado momento, abria-se o instante do café, uma pausa que servia de transição: primeiro, lia-se as “obras feitas”, e logo depois, mergulhava-se no improviso.
O público, enfeitiçado, sugeria temas ou solicitava folhetos, enquanto os poetas respondiam com versos ágeis e precisos. Durante a cantoria, a bandeja circulava para receber contribuições, e os folhetos eram vendidos como verdadeiras relíquias daquelas noites mágicas. Para aqueles que não podiam adquiri-los na hora, restava a promessa de reencontrá-los na feira livre, onde as histórias continuavam a circular como sementes ao vento.
Foi por essa porteira potiguar que adentraram grandes nomes do cordel brasileiro, como José Camelo de Melo Resende, Manoel Camilo dos Santos e José Alves Sobrinho. Esses mestres da palavra não apenas encantaram, mas ajudaram a consolidar uma rica tradição poética, que ainda ecoa no Rio Grande do Norte. As cantorias, com seus desafios e declamações épicas, reforçaram laços culturais, mantendo viva a alma de um povo que respira arte e celebra a força das palavras.
Entre os andarilhos da poesia, brilhou Romano Elias da Paz, cuja trajetória esteve profundamente entrelaçada com o solo potiguar. Nascido em 25 de janeiro de 1903, na cidade de Mamanguape, Paraíba, era filho de Manoel Elias da Paz e Esperança Tereza da Conceição. Desde cedo, encontrou nos versos e na cantoria sua missão de vida.
Em 1919, ainda jovem, iniciou sua trajetória como repentista, percorrendo feiras, mercados e salões, levando a arte do repente a todos os cantos onde podia chegar. Vindo de Mamanguape, cidade vizinha ao Rio Grande do Norte, Romano encantava com sua voz singular, considerada uma das mais belas já ouvidas nas cantorias. Para ele, a poesia era sustento e missão, uma ponte com o povo e um meio de perpetuar as narrativas que alimentavam a “cultura popular”.
Vivendo na Primeira República, Romano observava com olhar crítico as transformações do país, percebendo que a simples transição do Brasil Império para a nova ordem não trouxera as melhorias esperadas. Em seu cordel O Tempo Presente, ele traduzia em versos sua visão política do momento, refletindo sobre as injustiças e desafios de sua época.
“Desde que Dona República
Entrou em nosso Brasil
Trouxe, fome, peste, guerra,
Impostos são mais de mil
E para atraso dos pobres
O casamento civil”.
As feiras e salões eram palcos vibrantes de sua arte, onde vendia folhetos e desfiava versos de improviso, encantando multidões. Foi nesses encontros efervescentes—entre o burburinho das feiras e a imponência dos salões, sob o calor dos desafios poéticos—que Romano se firmou como um trovador dos ventos nordestinos. Sua presença iluminava os caminhos da poesia do povo, tecendo histórias na alma do povo e garantindo-lhe um lugar de honra na imortal tradição do cordel brasileiro.
Seu percurso o levou a diversos estados do Nordeste, onde sua presença era sinônimo de duelo poético e celebração. Em Fortaleza, no ano de 1925, desafiou Azulão, violeiro pernambucano radicado no Ceará, em uma peleja memorável que entrou para a história do repente. Com versos cortantes e um jogo de palavras envolvente, disputaram a atenção do público, provocando-se com maestria e buscando desbancar o adversário com a força da poesia.
Romano – Azulão eu lhe pergunto,
Nunca enganei a ninguém
Como esperei por você
Que de tão distante vem,
Cantar com Romano Elias
Qual é a intenção que tem?
Azulão – Venho cantar com você
Não é lá devido ao ganho,
É porque uso dar surra
Sempre em cantador estranho,
Onde cansares eu passo,
Onde fores acompanho.
Romano – Mais fácil é o mar secar,
Faltar festa na Bahia,
O diabo cantar missa,
Passar na cruz dar bom dia,
Do que Azulão vencer
Ao Romano em Cantoria.
Azulão – Romano veja o que diz,
Tenha cuidado na vida,
O diabo cantar missa
É coisa desconhecida,
Se não for mentira sua
Já vi coisa parecida.
Romano – Peguei hoje, sem querer,
O pássaro preto Azulão,
Arranco pena por pena,
Tiro canhão, por canhão
Quer voar, porém não pode,
Fica saltando no chão.
Azulão – Eu não temo a armadilha
Desde do ferro a embira.
Você pegar-me é um sonho.
Deixar-me nu é mentira,
Que de Azulão uma pena
Você puxa mas não tira.
Azulão – Se eu pegar um cantor pela goela
Com dois anos ele inda mostra a roncha,
Uma perna quebrada e outra troncha,
Um caroço em cima da espinhela,
Um tumor em cada uma canela,
Um braço doente outro aleijado,
Um olho ser ver, outro, furado
Uma orelha rasgada, outra rompida,
Uma mão machucada, outra ferida,
Um pé torto e o outro machucado.
Romano – Venho aqui só tomar-te este terreno,
Se tem mais cantador me apareça,
Pois, seu der-lhe um murro na cabeça
Garanto que você fica pequeno:
Se for branco da cor fica moreno,
Se for homem contente fica triste,
Cantor como você não me resiste
Ainda mesmo que cante muito bem,
Só não canto é doença com ninguém
Cantor fraco me ver, mas não me assiste.
Esse embate revelou não apenas o alto nível dos cantadores, mas a essência do desafio: a arte da provocação elevada à maestria. Cada verso era um golpe afiado, onde rima, astúcia, improviso e conhecimento se entrelaçavam em um espetáculo eletrizante. O duelo se estendeu por duas noites, até que Azulão, reconhecendo a derrota, “emborcou a viola” em sinal de respeito. Com sua presença imponente nas cantorias, Romano encantava o público e conquistou o título de “A Palmatória dos Cantadores”, símbolo de sua genialidade e destreza nos desafios poéticos.
A cada vitória nas cantorias, Romano via seus adversários “emborcarem a viola”, rendidos ao seu talento. Como troféu simbólico, uma jovem da plateia—frequentemente filha de fazendeiros que sediavam o encontro—enlaçava uma fita em seu instrumento. Com o tempo, sua viola tornou-se um mosaico de cores, testemunho vivo de sua maestria incontestável.
Romano chegava às cantorias com imponência, trajando sempre um elegante terno, impecável como seus versos. Seu porte altivo e vestimenta refinada anunciavam não apenas um cantador, mas um verdadeiro senhor das palavras e do improviso.
Nos salões dos grandes fazendeiros e coiteiros — que abrigaram figuras lendárias como Antônio Silvino e Lampião —, Romano garantia recursos para suas andanças. Mas fazia questão de percorrer as feiras livres, onde pulsava o coração popular. Lá, entre o burburinho do comércio e o aroma das especiarias, distribuía folhetos, declamava versos e encantava os humildes, excluídos dos casarões dos poderosos. Além de enfrentar os melhores cantadores, deixou sua marca pelo Nordeste, onde sua voz ainda ressoa como um canto de liberdade e resistência.
Em Pernambuco, na casa de João Pereira de Sousa, encontrou-se com a violeira Guriatan. Era a primeira vez que duelava com uma mulher, algo raro em um meio marcado pelo patriarcado. No calor da disputa, versos afiados ecoaram, e o que começou respeitoso logo se tornou intenso. Guriatan demonstrou sua maestria, rompendo barreiras e provando que talento não tinha gênero, enquanto Romano, surpreso, via o caldo engrossar no embate.
Guriatan – Quero que me dê licença
Seu João Pereira de Sousa,
Velho, rapaz e menino
Home casado e esposa,
Pra ver se esse preto canta
Comigo, hoje, alguma coisa.
Romano – Seu Sousa, licença eu peço
Para pegar nesta louça…
Rico, pobre, branco e preto,
Grande e pequeno me ouça,
Pois quero ver se esta velha
Se lembra quando foi moça.
Guriatan – O Senhor diga o seu nome,
Se é pagão ou batizado,
O lugar aonde mora
E foi nascido ou criado,
Diga desde quando canta,
Se é solteiro ou casado.
Romano – Meu nome é Romano Elias,
Paraibano do Norte,
Batizado em Mamanguape,
Na Igreja da Boa Sorte,
Faz nove anos que canto,
É casado e tem consorte.
Guriatan – É raro um homem dizer
O que você disse agora
Pois sempre quando vocês
Andam pelo mundo afora,
Não diz nunca que é casado
Nem o lugar onde mora.
Romano – Não apoiado, Senhora,
O homem tem sensatez!
Ele é a imagem de Deus,
Fiel, prudente e cortês!
A Senhora é contra o homem?
Que mal o homem lhe fez…
Guriatan – As mulheres sofrem muito
Qualquer homem de hoje em dia.
Vive na ponta das ruas,
Por cabaré e folia,
Quando, volta de manhã
Inda quer que a pobre ria.
Romano – O homem casado sofre
Uma vida dura e crua,
Quando a mulher com ciúme,
Fala dele pela rua…
São essas que tem a vida
Parecida com a sua…
Nessa peleja, ele expressa a ideologia patriarcal dominante, reforçando valores machistas enraizados na sociedade. Mas Guriatan, firme e afiada, responde com inteligência, desafiando não apenas o poeta, mas toda a estrutura que tentava silenciá-la. Seus versos certeiros mostram que estava à frente de seu tempo, transformando o duelo em um confronto entre tradição e ruptura, opressão e liberdade.
Nem tudo era um mar de rosas. Sendo negro, o poeta Romano enfrentou o peso do racismo, muitas vezes disfarçado nos desafios poéticos. Cantadores brancos exploravam sua negritude nos versos, tentando reduzi-lo, mas ele respondia com maestria e firmeza, sem receio de encarar qualquer adversário. Em uma época em que o racismo era regra, Romano transformava a provocação em resistência, revertendo insultos com talento e inteligência. Seus versos não apenas reafirmavam sua dignidade, mas também denunciavam a discriminação, fazendo da cantoria um campo de luta e afirmação.Uma realidade comum nas cantorias da época transparece no cordel A Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho, onde os versos refletem as posturas enraizadas dos cantadores, frequentemente carregadas de preconceito:
“Este negro foi escravo
Por isso é tão positivo
Quer ser na sala de branco
Exagerado e ativo.
Negro da canela seca
Todo ele foi cativo”.
Esses versos evidenciam como no mundo da poesia, embora vibrante e desafiadora, também reproduzia as desigualdades e o racismo presentes na sociedade da época.
Em suas andanças pelo Nordeste, Romano frequentemente ultrapassava os limites da Paraíba para adentrar o solo potiguar. Como vizinho do Rio Grande do Norte, era natural que seguisse esse caminho. No folheto Desafio de João Melchiades com Claudino Roseira, publicado em 1925 pela Typografia Livraria Lima, de Guarabira-PB, ele revela sua proximidade com Nova Cruz, comprovando sua presença marcante no chão potiguar e sua conexão com a cultura local.
“Estava João Melchiades
Na Fazenda Cajazeira
Pertinho de Nova Cruz
Em uma segunda-feira
Para cantar desafio
Com Claudino Roseira”.
Romano Elias da Paz percorreu com brilho e determinação as terras potiguares, deixando em cada caminho o rastro luminoso de sua poesia. Com versos vibrantes e a magia do repente, alimentou a alma do povo, tecendo um cântico de amor à arte popular. Sua trajetória ecoa como um verdadeiro arauto das tradições nordestinas, ressoando por campos e cidades com a força de quem vive para preservar e expandir a cultura.
Além de sua atuação como cantador, dedicou-se a perpetuar clássicos do cordel, como “Pavão Misterioso” e “Os Cachorros dos Mortos”. Sua própria produção abordava temas cotidianos com humor e crítica, como nos versos do folheto “Meu Encontro com o Glosador Pedro Viegas sobre Aguardente”.
“Sempre quem toma cachaça
Termina embriagado,
O homem alcoolizado
A qualquer perigo abraça.
Solta pilhéria a quem passa
Desconhece os seus iguais
Tomba pra frente e pra traz
Cuspindo o balcão alheio
Como eu acho isso feio
Já bebi não bebo mais”.
Sua memória prodigiosa e habilidade no improviso inspiraram nomes como João Melchiades, mostrando que Romano não apenas mantinha viva a tradição, mas também plantava sementes para o futuro do mundo poético.
Romano Elias da Paz foi um desbravador da poesia popular, um verdadeiro “fundador-andarilho” que abriu caminhos para a cantoria e o cordel. Pioneiro na criação das primeiras rotas de cantoria e comercialização de folhetos, conectou feiras e salões entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba, facilitando o trânsito de poetas e suas obras. Com sua trajetória, fortaleceu a literatura cordeliana e consolidou a tradição do repente, tornando-se referência para gerações de cantadores e deixando um legado que reverbera até os dias de hoje.
Entre os estados que acolheram sua arte, o Rio Grande do Norte se destacou como um cenário fértil para sua atuação. Foi em Nova Cruz, em 1935, que imprimiu um de seus folhetos mais emblemáticos, “Uma Questão de um Fiscal com um Matuto”, na Typ. Potyguar.
“Na Paraiba do Norte
Numa cidade brejeira,
Fui vender meus folhetinhos
Como acostumo, na feira
Lá por caso de um tributo
Virou questão de matuto,
Com lampeão de barreira”.
Mais tarde, publicou “O Heroísmo, Amor de Infância, Paulino e Helena” pela Associação Estadual dos Poetas Populares em Currais Novos, reforçando sua presença no estado e estabelecendo laços com a cultura local. Era sócio honorário desta Associação.
O folheto “O Heroísmo…”, publicado em 1977, traz na apresentação do presidente da instituição na época, Rosáfico Saldanha Dantas, palavras que exaltam a grandeza do poeta, sintetizando sua essência: um artista profundamente ligado às raízes de seu povo, cuja trajetória desbravadora eternizou a poesia em sua forma mais genuína.
“Um patrimônio vivo da poesia nordestina… Um verdadeiro templo de belas orações, com seus gêneros esculpidos nos mais vibrantes e atuantes coloridos da imaginação humana. É um paraibano nômade, errante, sem fronteiras e sem partidos, com mais de meio século dedicado à poesia do povo… sob o luar sertanejo, iluminou o espectro telúrico do Nordeste, cantando para os coiteiros de Lampião e de Antônio Silvino. Fez promessas e testemunhou milagres — como na sua primeira cantoria no Rio Grande do Norte, que lhe rendeu 3 mil réis.”
Em Currais Novos, berço de trovadores e palco de memoráveis embates poéticos, Romano elevou sua arte ao desafiar grandes nomes da região. Sob o teto da Associação Estadual dos Poetas Populares, seus versos se entrelaçaram em duelos vibrantes com mestres como José Milanez e Zé Saldanha. Cada estrofe lançada no calor da disputa ecoava como um trovão sertanejo, firmando seu nome entre os gigantes da cantoria.
O pesquisador José Paulo Ribeiro, em conversas com familiares de Romano, obteve relatos sobre sua vida pessoal. Segundo eles, Romano conheceu Antonia e, sem a bênção do pai dela, decidiu raptá-la para se casarem. Quando o pai percebeu o desaparecimento da filha, saiu em busca dela, mas ao encontrá-la, o casamento já havia sido consumado, fazendo-o desistir de levá-la de volta. Apesar de interessantes, essas informações carecem de comprovação documental.
Como todo cantador, Romano Elias cruzava estradas e desafiava destinos, mas foi no solo potiguar que o acaso lhe trouxe uma paixão arrebatadora. O amor pela moça mudou o rumo de sua vida, fazendo-o fincar raízes no Rio Grande do Norte. Primeiro, passou uma temporada em Passa e Fica, na divisa com a Paraíba, até se estabelecer em Natal, no bairro das Quintas. Sua casa, na Rua Galdino Lima,1877, tornou-se um reduto da cultura em Natal, onde a poesia fluía como um rio caudaloso. Ali, entre versos e desafios, Romano vendia folhetos e acolhia amantes do cordel e do repente, transformando o espaço em um templo da arte e da resistência nordestina.
Romano faleceu em 8 de agosto de 1981, na cidade de Caiçara, Paraíba, sendo sepultado em Pirpirituba. Contudo, seu legado permanece vivo nos versos que declamou, nas rotas que abriu e nas memórias que deixou. Ele foi um dos pilares da arte do repente e do cordel, cuja trajetória pelo solo potiguar simboliza dedicação e amor à arte.

Com vigor e entusiasmo, Romano Elias da Paz percorreu as terras do Rio Grande do Norte, carregando consigo o espírito de um amante da arte e transformando cada cantoria em um ato de celebração da cultura. Seus passos deixaram marcas profundas, e sua voz ecoa até hoje, mantendo viva a poesia que une e emociona o povo.
REFERÊNCIAS
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CAMELO, Aroldo de Melo. A Verdadeira História de José Camelo de Melo Rezende. São Paulo: Delicatta, 2023.
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PAZ, Romano Elias. Uma questão de um fiscal com um matuto. [S.l.]: Typ. Potyguar, 1935.
PAZ, Romano Elias. Meu encontro com o glosador Pedro Viegas sobre aguardente. [S.l.]: [s.n.], [s.d.].
PAZ, Romano Elias. Desafio de João Melchiades com Claudino Roseira. Guarabira: Typografia Livraria Lima, 1925.
PAZ, Romano Elias. O heroísmo, amor de infância, Paulino e Helena. Currais Novos: Associação Estadual dos Poetas Populares, 1977.
Acervo de José Paulo Ribeiro.