Registro do Patrimônio Vivo: Desafios e resistência da cultura popular no RN

O Registro do Patrimônio Vivo (RPV), criado pela Fundação José Augusto (FJA) através da Lei 9.032/2007, tem a missão de preservar e apoiar as tradições culturais do Rio Grande do Norte. No entanto, a situação atual gera preocupações, como explica o presidente da Comissão Norte-rio-grandense de Folclore, Gutenberg Costa. “No estado que abriga figuras ilustres como Câmara Cascudo, a cobrança pela regularização dos pagamentos tem sido constante. Já reivindicamos a quitação de débitos atrasados, pois, apesar de um mês ter sido pago, ainda restam três em aberto”. Ele ressalta que as bolsas vitalícias, incentivos financiados pelo Fundo Estadual de Cultura, são essenciais para a sobrevivência de mestres e espaços culturais.

Em meio a tanto desrespeito, o escritor e folclorista reafirma que a luta e resistência em defesa da cultura popular permanecem firmes. “Tem dias que os baques são grandes, mas quando observo as lutas travadas por Cascudo, Veríssimo e Deífilo, tomo forças para os novos desafios. Nosso legado, em respeito aos mestres e grupos, continuará sempre”, afirma o representante da Comissão Norte-rio-grandense de Folclore ao exigir, “acima de tudo, respeito aos mestres, mestras e grupos folclóricos do RN”.

Conforme arquivo abaixo, o Coletivo Foque encaminhou e-mail à Fundação José Augusto solicitando posicionamento da instituição, mas até o momento não obteve resposta.

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