“A paciência acabou”, diz a nota do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaude/RN) encaminhada à nossa redação.
A decisão da greve foi aprovada em assembleia ocorrida nesta quarta-feira (11/6), no auditório do Sindicato dos Bancários. A paralisação a partir da próxima terça-feira, dia 17, será reforçada com a realização de uma nova assembleia unificada seguida de caminhada até a prefeitura. “Diante do adiamento, que o Sindsaúde/RN soube por terceiros, da reunião entre o secretário da administração, Brenno Queiroga, e o prefeito Paulinho Freire (União Brasil), a categoria optou por não aceitar essa enrolação e iniciar uma greve geral”, acrescenta a nota do sindicato.
Informa ainda que a nova reunião com a gestão para avaliar a proposta dos sindicatos ficou marcada para esta sexta-feira (13), ainda sem hora e local, “mas a falta de transparência e respeito pelos dirigentes sindicais e base dos trabalhadores(as) foram pontos decisivos para a deflagração do movimento”. Nas Assembleias anteriores, a categoria foi optando por paralisações para pressionar a gestão à medida que a negociação fosse se desenrolando. “Porém, o avançar dos dias e a urgência de atendimento da pauta, exigiram medidas mais radicais”.
A categoria reivindica uma recomposição salarial de 24% (com base no limite prudencial), a implementação da data-base retroativa a março, a recomposição das gratificações previstas na Lei Complementar 120 e o fim dos cortes dessas gratificações nos períodos de licença dos servidores.
“Por tudo isso, na próxima terça-feira (17), às 9h no sindicato dos bancários, acontecerá uma Assembleia unificada para marcar o início da greve e avaliar os encaminhamentos da reunião de sexta-feira (13), bem como a proposta que virá da prefeitura. Em seguida, a categoria irá realizar uma caminhada rumo à Prefeitura para comunicar publicamente aos gestores e população o início da luta. Se é grave, é greve!”, reafirma o Sindsaude/RN.
