“Lugar de mulher é onde ela quiser!”

Foto: Rogério Marques / Coletivo Foque

Neste 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, as ruas serão ocupadas pelas bandeiras históricas contra o machismo, o feminicídio e o combate a toda forma de violência.

Em todo o mundo a mobilização pela vida das mulheres será marcada pelo grito em defesa da igualdade de gênero, aborto legal, políticas de proteção às mulheres e por respeito! Motivos para lutar não faltam e não são poucos.

Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), “mulher chefia mais domicílios, mas segue com menos direitos e oportunidades no trabalho”. As mulheres continuam com as maiores taxas de desemprego, os menores salários e ainda acumulam tarefas domésticas, incluindo atividades relacionadas aos cuidados de outras pessoas, atribuição que muitas ainda realizam além dos limites dos próprios lares, como trabalho remunerado.

“Ao mesmo tempo, desde 2022, elas passaram à frente dos homens na chefia dos lares brasileiros, tornando-se responsáveis por 52% dos domicílios. Nos lares monoparentais, aqueles onde apenas um adulto vive com os filhos, sem a presença de um cônjuge, a chefia feminina chegava a 92%”, revela o Boletim Especial do Dieese, que traz dados gerais sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho, usando dados do 3º trimestre de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PnadC-IBGE).

“Diante dessa grande e persistente desigualdade salarial entre homens e mulheres, de elas serem maioria entre os ocupados com menores rendimentos e também nas chefias de domicílio, sobretudo dos arranjos monoparentais, é urgente a discussão sobre a qualidade de vida das famílias comandadas por mulheres, assim como o investimento em políticas mais efetivas para diminuir a vulnerabilidade econômica e social das famílias”, conclui o estudo do Dieese.

Por essas e outras, o fim da escala 6×1 se junta faz parte da luta para dar um basta ao machismo junto à agenda feminista que toma conta das ruas com o batuque de mulheres por todo o país e pelo mundo afora.

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