Jornalismo brasileiro lamenta a morte de Glória Maria

Com as filhas, Maria e Laura. Fotografia: Arquivo Pessoal

Primeira repórter negra da Globo e pioneira no jornalismo brasileiro, Glória Maria faleceu na madrugada desta quinta-feira (02/2), após longa batalha contra o câncer.

Glória rompeu muitas barreiras até aparecer nas telas da TV como apresentadora de telejornais e do Fantásico, famoso programa das noites de domingo. Entre sua longa caminhada profissional, foi a primeira repórter a fazer uma entrada ao vivo durante o Jornal Nacional, em 1977. Além de entrevistas em plena ditadura, com o presidente João Baptista Figueiredo, e coberturas internacionais como a posse de Jimmy Carter nos EUA. Entrevistou, também, celebridades como Michael Jackson, Leonado Di Caprio, Madonna, Harrison Ford, Nicole Kidman e Paulo Coelho. Ela viralizou de fato em 2016, quando fumou maconha diante das câmeras, em reportagem para mostrar o ritual de fumar “a ganja” na Jamaica, segundo matéria publicada na Folha de São Paulo.
Nascida em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro, Glória Maria Matta da Silva era filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta.
“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa.”

Glória Maria

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