Flotilha da Liberdade navega em direção à Gaza sob os ataques de Israel e seus aliados

Charge: Carlos Latuff

Nos barcos da Global Sumud Flotilha, que tenta furar o bloqueio israelense com a missão de levar alimentos, água e medicamentos ao povo palestino, estão 17 ativistas brasileiros.

Nas próximas horas, cerca de 50 embarcações que levam ajuda humanitária à Gaza entrarão em zona de guerra. “Para nós é uma zona de alerta máximo. As últimas notícias de apoios institucionais concretos são para nós uma importante vitória. Por outro lado, a situação em Gaza se agrava principalmente com a retirada dos Médicos Sem Fronteiras”, explica Magno de Carvalho, representante da CSP-Conlutas na Flotilha. Na sua opinião, “quem entrou nesta missão sabia de que todas as hipóteses estariam colocadas”.

Enquanto isso, o exército de Israel segue seu plano de ocupar Gaza, que é diariamente bombardeada pelas forças israelense. As crianças palestinas são as mais afetadas. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, uma a cada três crianças passam pelo menos um dia sem ingerir qualquer tipo de alimento e apresentam sinais de desnutrição.

Em todo o mundo, cresce o número de manifestações de rua em apoio ao povo palestino. Nos últimos dias, onze países anunciaram o reconhecimento do estado palestino: Reino Unido, Canadá, Austrália, Portugal, França, Bélgica, Luxemburgo, Malta, Mônaco, Andorra e San Marino. No Brasil, movimentos sociais se mobilizam para pressionar o governo Lula a romper relações com Israel.

“Nós que aqui estamos navegando à Gaza estamos cumprindo a parte que nos propomos: Ir para furar o bloqueio à Gaza e abrir um corredor marítimo de ajuda humanitária. É hora de intensificamos a luta em todo o mundo pelo fim do holocausto e do ‘estado’ genocida de Israel”, declarou Magno de Carvalho em seu último comunicado de alerta direto da Flotilha.

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