“Trabalho digno e uma carta de direitos para os entregadores”

 
Paulo Lima, o Galo, com os entregadores antifascistas. Crédito: Sato/Jornalistas Livres

Nos últimos anos, principalmente depois da reforma trabalhista de 2017, entregadores de aplicativos têm sido alvo de maiores ataques por parte de governos e patrões com ameaças de redução dos direitos e precarização do trabalho.

O avanço do uso de plataformas digitais em diferentes atividades é acompanhado pelo aumento da exploração nas novas relações de trabalho, ocasionando impactos drásticos nas condições de vida e saúde da classe trabalhadora.
Diante de um mundo do trabalho cada vez mais opressor, a Aliança Nacional dos Entregadores de Aplicativos aprovou uma  Carta sobre Regulação das Plataformas Digitais, que inclui a regulamentação da categoria com a formalização da relação de trabalho, acesso à Previdência Social, definição da jornada e descanso semanal, seguro de acidente de trabalho, auxílio-doença e garantia contra desligamento abusivo, entre outros direitos fundamentais. “Nóis não tá nisso pra ficar rico. Nóis tá nisso pra mudar o mundo”, desembucha Paulo Lima, conhecido como Galo e fundador do movimento dos entregadores antifascistas que luta junto com a categoria por respeito e dignidade.
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