Está chegando a hora da pressão das ruas ir às urnas.
No próximo domingo (30/10) as ruas voltarão a encharcar de gente pra confirmar nas urnas o grito “Fora Bolsonaro”. É a vez da brava gente brasileira revidar a “ordem” de despejo que joga no olho da rua homem, menino, mulher.
Em todo o país, a “ordem” do andar de baixo haverá de fazer valer os direitos humanos tão violentados [ainda mais] nos últimos tempos. Da capital ao interior lá do mato, é a chance de mostrar ao senhor presidente “com quantas mortes no peito se faz a seriedade”. Não importa quantos quilos de medo estejam no meio do caminho. O importante é não se deixar cair. Mais uma vez. Senão, tudo permanecerá do jeito que tem sido no atual governo. Gente vítima de deboche e soco no estômago [todo santo dia].
Esse momento é uma saída real pra derrubar o governo, cujo ditador fez do país um esmolambado de tanta dor. De tanto direito que retirou [incluindo o fim dos ministérios do trabalho e da cultura].
MAS SÓ VOTAR NÃO VAI CORTAR A CRUELDADE DE NENHUM GOVERNO.
Por detrás de cada urna está o sistema [capitalista]. E não há salvação sem ir à luta. Entre muitas bandeiras e punhos firmes, a poesia, a cultura, cumprem papel muito importantes para romper com a ignorância e dar gás à cena política e artística.
Nessa trincheira de luta e arte, a produção cultural [ora estraçalhada pelo governo Bolsonaro] é essencial para potencializar a construção de um país e um mundo sem ódio nem ditador. Que a poesia, a cultura popular e a lição do la-le-li-lo-luta expressa pela pedagogia de Paulo Freire nos conduza para a emancipação e conscientização do povo brasileiro.
Uma manhã Uma liberdade Não há guerra Não há fuzil Ditadura nem ditador Só o amor Só o amor
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