O Fórum Nacional de Museus, principal espaço de diálogo sobre políticas públicas para o setor museal, reuniu representantes de diferentes esferas governamentais, universidades, gestores estaduais, além de Pontos de Memória e Museus Comunitários de todo o Brasil. O evento, realizado em Fortaleza/CE foi iniciado no dia 25, e vai até o 29 de novembro 2024, destaca a importância da participação coletiva na formulação de diretrizes que garantam a preservação da memória e o acesso democrático à cultura.
Raimundo Melo / CECOP
Estiveram presentes representantes do Ministério da Cultura , do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus e de diversas instituições museológicas, públicas e comunitárias. Do Rio Grande do Norte, a delegação contou com a presença da Rede de Pontos de Memória e Museus Comunitários do RN , do Pontão de Cultura e Comunicação do RN , do Museu Nísia Floresta , do Museu Quilombola de Macambira e do Ponto de Memória José Milanez .
Trocas e Experiências para Fortalecer a Cultura Local
Durante o Fórum, representantes potiguares compartilharam suas experiências, destacando a importância dos museus comunitários como agentes de transformação social. Para Raimundo Melo, da Rede de Pontos de Memória do RN, “eventos como esse são fundamentais para fortalecer a cultura local e garantir que as comunidades sejam protagonistas na preservação de suas histórias. A união de todos aqui é um passo importante para criar políticas públicas que realmente atendam às nossas realidades”.

Encontro de Ideias e Propostas
O evento também foi marcado por rodas de conversa, palestras e apresentações culturais, promovendo um ambiente de troca e aprendizado entre os participantes. Temas como gestão de museus, financiamento público e estratégias para ampliação do acesso à cultura estiveram em pauta, reforçando a necessidade de ações colaborativas e descentralizadas.
O Fórum Nacional de Museus encerrou com a certeza de que a memória coletiva, quando valorizada e preservada, se transforma em um alicerce para o desenvolvimento social. A participação dos Pontos de Memória e Museus Comunitários reafirma o compromisso de construir uma cultura inclusiva, que respeite e fortaleça as identidades locais em todo o Brasil.