
O Clube de Leitura da Estação do Cordel tem como propósito a promoção de leitura do Cordel. Os participantes conhecerão os cordelistas que atuam para difundir este gênero literário por meio de suas obras e ações. Nos encontros, o(a) Cordelista convidado(a) bate um papo sobre sua trajetória no meio cordeleano, seguida da leitura de um de seus cordéis.
Nesta quinta-feira [ 24/6 ], às 18h no canal canal da Estação do Cordel, o bate-papo será com o cordelista Antônio Francisco com a leitura do cordel A casa que a fome mora.
Organizado pelo Ponto de Memória Estação do Cordel com o apoio da Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel, o evento terá a mediação da pedagoga Lucineide Vieira, professora orientadora de sala de leitura na Rede Municipal de Educação de São Paulo, onde desenvolve um projeto de Organização de Sarau.
Lu Vieira faz parte do Movimento Nacional de Mulheres Unidas em Combate ao Machismo e do Coletivo Teodoras do Cordel- artevistas SP, onde publicou ao lado de 18 cordelistas o Cordel Justica Violada. É idealizadora e mediadora do Clube de Leitura Ler_Mulher, do Clube de Leitura de Cordel de São Paulo, que vem integrando a programação do Museu Casa Mário de Andrade e do Clube de Leitura da Estação do Cordel.
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e valorize o movimento cordelista
ANOTÔNIO FRANCISCO TEIXEIRA DE MELO nasceu em Mossoró/RN, em 21 de outubro de 1949, filho de Francisco Petronilo de Melo e Pêdra Teixeira de Melo. É casado com Josenira Maria Maia de Melo (Nira). Graduado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. É poeta, ciclista, compositor, xilogravurista e Doutor Honoris Causa pela UERN.
No dia 15 de maio de 2006, tomou posse na Academia Brasileira de Literatura e Cordel – ABLC, no Rio de Janeiro, assumindo a cadeira de nº 15, cujo patrono é o poeta cearense Patativa do Assaré.
Dez cordéis num cordel só (2001), um dos seus livros mais conhecidos onde retrata o cotidiano nordestino, é uma referência na poesia popular brasileira. Mas esse poeta arretado já publicou muitos outros livros, como por exemplo: Por motivos de versos; Veredas de sombra; Sete contos de Maria.
Seu Zequinha era um galego
Do rosto da cor de brasa,
Morava longe da gente,
No Sítio Cacimba Rasa,
Mas, foi não foi, Seu Zequinha
Passava o dia lá em casa.
[Dez cordéis num cordel só, 2001]