
Rousi Flor de Caeté é cantora e compositora alagoana, radicada em Natal, no Rio Grande do Norte e, também, moradora de Pium há 10 anos, alternados entre Natal e Olinda.
ALÉM da música, Rousi é ativista da cultura e fez produções culturais em Natal e Pium como o Arte na Rua, em 2017, na feirinha de Pium, reunindo vários artistas locais; Junteiro na Praça, no Centro Histórico de Natal, intercâmbios com artistas de Pernambuco como Isaar e Gilú Amaral, junto a outros produtores locais; e a criação da Casa Vida (2021), hoje chamada Casas da Flor, projeto itinerante que realiza mediação criativa de artistas, criação de moda, escrita literária, educação, artes visuais e práticas de autocuidado regenerativas.
Dedica-se também às pesquisas sobre ancestralidade, autopoiesis e multiplicidade.
ROUSI tem 09 anos de trabalho na música, com três singles lançados de forma independente e mais um single, um videoclipe e uma videoperformance pela Lei Aldir Blanc RN.
Em novembro de 2023 lançou seu primeiro álbum autoral Cantos de Transição pelo Edital de Economia Criativa do SEBRAE RN, sendo este indicado ao Prêmio Hangar de Música 2024 e seu show convidado para a abertura do evento.
CANTOS DE TRANSIÇÃO é o nome de um projeto maior que tem uma dimensão coletiva e envolve uma pesquisa sobre ancestralidade a partir da linhagem materna da artista, desdobrando-se em vários outros conteúdos que estão organizados para serem trazidos em Podcast, Livro, audiovisual e uma circulação do show.
Todos os conteúdos são construídos envolvendo comunidades criativas.
Compreende o lugar da multiplicidade do Ser como uma forma de reconexão com a natureza e a coletividade como mobilizadora da Vida.
Acredita nos processos criativos em REDE como transformadores da realidade em que vivemos.
A dimensão política do trabalho envolve reflexões e práticas que buscam fazer os recortes de classe social, gênero e étnico-racial nas esferas coletivas como forma de transformar o modo de vida destrutivo do capitalismo.
Integra em seu fazer Criação artística & Saberes Ancestrais, compreendendo o diálogo entre passado e presente para o autoconhecimento e processo criativo do Ser.
Como compositora, participou de muitos festivais desde quando começou a compor, o primeiro deles foi o Festival Dia da Música, o Sonora Festival Internacional de Compositoras, concurso Dosinho de Marchinhas Carnavalescas, Som Sem Plugs, MPB84, entre outros de música autoral, apresentando-se em vários lugares como a Casa Criatura, em Pernambuco, Bienal Internacional de Pernambuco, entre outros.
“Sou grata a todos os artistas e produtores que me apoiaram ao longo desta caminhada. Atuei como professora durante muitos anos, mas devido a um esgotamento físico e mental, fui buscar ajuda através de práticas naturais e encontrei por conta própria a música como uma fonte de recuperação. Anos mais tarde comecei a compor e minha filha Natália fazia as harmonizações e arranjos.
Em 2016 aprofundei a reconexão com meu corpo e com minhas origens, que envolve toda uma coletividade, desde as mulheres de minha família da linhagem materna a outras pessoas que sentem essa necessidade de reconexão.
Foi o sentimento de não-lugar que me fez buscar a reconexão com as origens e a natureza, as medicinas naturais e o autoconhecimento.
Todo este processo gerou composições musicais que foram, principalmente, harmonizadas por minha filha Natália Gonçalves e arranjadas por ela.
Em 2023, através do edital de Economia Criativa do SEBRAE RN, pude lançar o meu primeiro álbum autoral Cantos de Transição, que é também o nome deste projeto. O álbum tem dez músicas autorais com produção de Sérgio Farias, uma banda belíssima formada por mulheres, com Natália, Samara Sampaio, Ranah Duarte, aprimoradas por incríveis músicos convidados como Carlos Zens, Robson Lima, Gerson Lira e participações das vozes belíssimas de Arnauld Borges, Ana Muniz, Cristina Tapuya, Patrícia Sousa, Thuya, Hahhah e Julimar Gonçalves e envolveu uma cadeia produtiva com mais de 20 profissionais, tocando várias pessoas pelo mundo através das plataformas digitais.
Agora, nós precisamos também criar e tocar a nossa comunidade nos territórios dentro da localidade onde vivemos hoje, no Rio Grande do Norte, expandindo nossa arte ao mesmo tempo em que conhecemos e fortalecemos os saberes locais.
Te convido a participar e fortalecer nosso propósito!
O projeto é a Circulação do Show Cantos de Transição no território onde sou radicada e moro desde os 15 anos e onde nasceu Natália Gonçalves, o Rio Grande do Norte, através de uma troca de saberes, envolvendo arte, artesanato, saberes ancestrais e economia criativa nos territórios de Ceará Mirim, junto a comunidade Potiguara Ibirapi, São Gonçalo do Amarante, junto a comunidade da Lagoa do Tapará e Sagi.
Vamos valorizar a multiplicidade levando a nossa música e criar uma festa com as comunidades conhecendo, também, suas vida criativas e buscar, juntos, vivenciar modos de vida regenerativos, tão importantes para enfrentarmos os desafios pelo quais passamos em nosso planeta, criando redes de apoio e fortalecimento locais.
Preparei para você recompensas incríveis!
Te convido a participar desta comunidade e fortalecer esse sonho coletivo!”
O projeto visa, a partir de novembro de 2024, realizar uma edição em Natal e outra em Parnamirim/RN.
Para participar você pode acessar o link da campanha, que permite doações também por pix:
https://benfeitoria.com/projeto/cantosdetransicaocirculacaoterritoriosdorn?ref=benfeitoria
Escute o álbum no Spotify:
E também no canal Youtube:
Redes Sociais da artista:
Instagram: rousiflordecaete.canta
Facebook: Facebook