
Acabou a greve no transporte coletivo da capital potiguar.
Para o secretário-geral do Sintro/RN, Arnaldo Dias, a categoria mostrou sua força na greve e forçou os empresários a negociarem, chegando à proposta que a categoria já tinha aprovado em assembleia de garantir ganhos reais no salário, vale alimentação, plano de saúde, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a garantia do pagamento do dia de greve a todos os trabalhadores.
O acordo assinado nesta quarta-feira (04/6) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT/RN) prevê o reajuste salarial de 5,53%, retroativo a 1º de maio, correspondente ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e acréscimo de 0,67% em março de 2026.
A partir de maio de 2026, o reajuste seguirá o IPCA acumulado dos 12 meses anteriores.
O vale-alimentação será reajustado em 13,6%, passando a R$ 500,00 já neste mês, e chegando a R$ 550,00 em abril de 2026 (aumento de 10%).
O plano de saúde terá reajuste de 15,5% em janeiro de 2026, mais 10% em janeiro de 2027.
Além disso, ficou acertado que as empresas pagarão a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e exame toxicológico para os trabalhadores efetivos.
Enfim, voltamos à normalidade do busão superlotado e do grito por um transporte coletivo de qualidade com direito ao passe livre que avança pelo país. Assim, como a questão da mobilidade urbana, uma realidade dramática que tanto sufoca a cidade.
E o itinerário que reduziu a frota e horários de muitas linhas de ônibus, prejudicando a população, especialmente nos bairros periféricos da cidade?