A trajetória de Fátima Rocha: Mulher, mãe, lutadora

Delegação que foi ao 1º encontro de funcionários de escolas realizado em SP, julho de 1987
Diretoria da Anse/Sinsp em frente à APRN

Fotos: Arquivo/Nando Poeta

Há histórias que moldam o curso das lutas coletivas e se entrelaçam com à força de indivíduos que, mesmo enfrentando adversidades, tornam-se símbolos de resistência. A trajetória de Fátima Rocha é uma dessas histórias.

Em maio de 1984, enquanto a mobilização pelas Diretas Já incendiava o Brasil, eu, aos 22 anos, começava minha jornada como professor na Escola Estadual Myrian Coely, no conjunto Nova Natal. Lecionava OSPB e Educação Moral e Cívica, disciplinas moldadas pela ditadura, mas que procurei subverter, usando o debate político para inspirar os alunos. Entre eles, estava Fátima Rocha, uma mulher de 4 filhos, auxiliar de serviços gerais da escola e estudante do supletivo noturno.

(…) Embora a vida a tenha afastado do movimento sindical, sua contribuição foi decisiva para a consolidação do SINSP-RN e do SINTE-RN, entidades que até hoje defendem os direitos dos trabalhadores da educação. Em sua cidade natal, Portalegre, Fátima continuou a ser lembrada como uma mulher guerreira, que enfrentou a vida com coragem e determinação, honrando o nome que carregava: Rocha.

Fátima Rocha está presente na memória das lutas, nos corações daqueles que com ela dividiram trincheiras e nas conquistas que ajudou a construir. Sua história é um exemplo vivo de que a força de uma mulher pode transformar o mundo. Fátima Rocha Presente!

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