A queda do mito: STF mantém prisão de Bolsonaro

Por unanimidade, os quatro ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele está preso em uma sala da Polícia Federal, em Brasília, desde sábado (22/1).

Bolsonaro foi preso após tentar violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. A defesa do ex-presidente justificou o ato como decorrência de confusão mental causada pelo uso de medicamentos.

Em 8 de janeiro de 2023, fiéis seguidores do ex-presidente invadiram as sedes dos Três Poderes deixando um rastro de destruição no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Depois do ocorrido, foi criada uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os ataques golpistas.

Além de ameaçar a democracia, a ira bolsonarista se voltou contra o patrimônio cultural, incluindo inúmeras obras de arte. Um cenário que lembra o regime autoritário [1964-1985] iniciado após o golpe militar que depôs o presidente João Goulart. Uma época marcada por repressão, censura e restrição dos direitos políticos e civis.

Após mais de 20 anos de ditadura militar no Brasil, nenhum ex-presidente pagou pelos crimes de morte e tortura de pessoas que lutavam por uma sociedade justa e igualitária. Bolsonaro, defensor da ditadura que pretendia dar um golpe de estado ao não ser reeleito, é um fato inusitado. No dia 22 de novembro de 2025 sua prisão foi decretada, após o genocida romper a tornozeleira eletrônica na tentativa de fuga.

Uma data histórica no Brasil, uma vez que o ex-presidente já havia sido julgado e condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado, considerado culpado de liderar uma organização criminosa armada para tentar um golpe de Estado, na tentativa de manter-se no poder mesmo após derrota eleitoral em 2022.

Agora, está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

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