Para embalar o Dia Nacional da Poesia, neste 14 de março, o Ponto de Memória Estação do Cordel realizou uma roda de conversa com o tema Educação, Poesia e Luta.
“Há 45 anos no 14 de março celebramos em Natal o dia da poesia. Hoje fizemos uma roda de conversa que contou com um grande envolvimento de educadores. No diálogo percebemos que a cultura tem que fazer parte do currículo escolar”, explica Nando Poeta, que é um dos fundadores da Estação do Cordel. Ele lembra que o dia 14 de março é dedicado a Antonio Frederico de Castro Alves, ou simplesmente Castro Alves, que nasceu na fazenda Cabaceiras, Bahia, Brasil. “Poeta amante da liberdade e da justiça, que se indignou com a existência da escravidão, os seus poemas transformaram-se em navalha bem afiada, cortante, sangrando a carne, querendo o fim da escravidão. Seus poemas também eram lançados aos corações das amantes”, relata o cordelista.
Para o Poeta membro da Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel, a existência do poema nutre mentes e corações, aliviando o ser muitas vezes embrutecido pelas crueldades rotineiras da vida. “Não pode o homem, a mulher amar a liberdade, a justiça e não ser amante da arte poética. Com certeza dentro de si há bibliotecas inteiras de livros de poesias que em momentos especiais de suas vidas, muitas vezes das vozes roucas, soltam, declamam versos, fragmentos poéticos que impulsionam o viver dos que precisam caminhar, trilhando longas e penosas estradas. Seja lutando ou buscando o amor”
A palavra de ordem é “declamar, escrever poemas” para abastecer o movimento poético de novas energias alimentando corações e mentes.
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