A mídia alternativa é a saída para dar vez e voz a quem faz cultura em nosso Estado, que mais pessoas tenham acesso a esse tipo de conteúdo e a arte tenha espaço para valorizar os mais diversos fazeres artísticos.
Um exemplo de jornalismo independente e alternativo, o Coletivo Foque trás esse viés de acesso a publicação e divulgação de conteúdo que retrata as bandeiras de luta das mulheres contra o machismo, a luta em defesa dos direitos LGBTs, e a cultura do nosso Estado que entre um espetáculo e outro pede socorro.
É importante entender o papel dessa imprensa livre que possa mostrar e construir uma mídia alternativa, que divulgue os movimentos sociais e culturais de forma livre e independente, dando vez a uma diversidade de matérias que são excluídas da mídia paga. Essa tem sido a missão do jornalismo independente e coletivo que não descola da identidade social, política e cultural do nosso povo.
A mídia alternativa vem cada vez mais nos mostrar que é possível, sim, fazer imprensa livre sem se render aos poderosos, como faz a mídia empresarial que é lacaia do mercado financeiro e não tem compromisso em mostrar a verdade, como a insensibilidade dos governantes quanto de trata de investir mais na cultura, essencial na vida das pessoas.
Na minha concepção, a imprensa livre do Coletivo Foque vem cumprindo seu papel de publicar a nossa cultura e valorizar a arte em terra potiguara.