
Os empregados do Sindipetro AL/SE enfrentam, há mais de 285 dias, uma dura luta marcada por perseguições, assédio moral, adoecimento psicológico e demissões arbitrárias.
Trabalhadores que dedicaram décadas à defesa da classe petroleira agora sofrem sob uma gestão autoritária, que ignora suas histórias e contribuições, comprometendo não apenas o ambiente de trabalho, mas também a saúde mental dos empregados, forçando muitos a recorrer a tratamentos psiquiátricos. Essa postura da atual direção do sindicato não prejudica apenas os trabalhadores da entidade, mas também abala sua credibilidade e compromete a memória de lutas históricas no movimento sindical.
O impacto da conduta dessa direção se reflete no desespero de empregados que, com mais de trinta anos de serviço, esperavam encerrar suas trajetórias com dignidade e tranquilidade rumo à aposentadoria. A situação é agravada pela estagnação salarial que já dura quase quatro anos. A defasagem nos vencimentos, sem reajustes ou retroativos, dificulta a manutenção de necessidades básicas como alimentação, medicamentos e educação dos filhos. Esse cenário contribui para o aumento de transtornos psicológicos entre os empregados, muitos dos quais necessitam de acompanhamento psiquiátrico. Trata-se de um retrato claro do impacto emocional gerado por dirigentes sindicais que, em vez de valorizar e proteger seus empregados, optam por desestabilizá-los.
Diante dessa realidade, os empregados do Sindipetro AL/SE decidiram paralisar suas atividades no dia 20 de janeiro como forma de protesto contra as contradições e perversidades da atual diretoria. Essa gestão, orientada por uma advogada que age contra os interesses dos trabalhadores, tem adotado posturas cruéis, como a demissão arbitrária de Cacau e Alberto. A paralisação também é uma resposta às tentativas de reduzir conquistas históricas, à retirada de funções, ao desrespeito e ao assédio sofrido pelos trabalhadores.
Os empregados do Sindipetro não são apenas trabalhadores, mas militantes incansáveis na defesa dos direitos da classe trabalhadora. Sempre estiveram na linha de frente, enfrentando desafios para garantir conquistas e preservar os direitos dos petroleiros e de outras categorias. Apesar de todo o sofrimento imposto, eles permanecem determinados e resilientes, exigindo justiça e o respeito aos direitos conquistados ao longo de décadas. Uma das principais reivindicações é a assinatura do Acordo Coletivo sem a retirada de conquistas históricas.
A indignação aumenta diante do comportamento da diretoria do Sindipetro, que se assemelha ao de patrões cruéis e insensíveis. No entanto, a resistência dos empregados permanece inabalável. Que diariamente estão nas ruas, denunciando as ações dessa gestão e reafirmando: nenhum direito a menos. Os trabalhadores deixam claro que continuarão lutando até que as demissões arbitrárias de Cacau e Alberto, sejam revertidas, o Acordo Coletivo seja assinado sem prejuízos, e o desrespeito aos empregados da entidade cesse.
Essa jornada é uma demonstração de coragem e perseverança. Mesmo diante da adversidade, os empregados reafirmam que nenhum sofrimento ou luta será em vão. A história ensina que aqueles que persistem, mesmo nas condições mais adversas, conquistam vitórias. E com essa convicção, eles seguem firmes e confiantes de que vencerão. Resistir sempre. Desistir jamais!
por Sintes/Sergipe – Sindicato dos Trabalhadores em Sindicatos