Meio ambiente: Lixo no lugar errado

O lixo encontrado no meio da caminhada chama atenção pela imundície.

A visão do lixão no meio da lama é só uma pequena amostra de um crime ambiental que coloca em risco a natureza e a vida da população. Vale dizer que essa paisagem urbana está localizada bem ao lado da unidade básica de saúde do conjunto Soledade II, na zona norte de Natal. Junto ao descaso do poder público, moradores têm sua cota de responsabilidade ao jogar lixo em local impróprio, um mau exemplo que suja o meio ambiente e causa danos à saúde. Além de contaminar um espaço destinado ao exercício diário de caminhadas que têm como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Faz-se necessário levar o problema do lixo até os gabinetes legislativos e governamentais para que essa questão entre no radar das políticas ambientais. Ao mesmo tempo, é preciso investir no combate à ignorância para que dejetos sejam jogados no lugar certo.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, ⅓ de tudo que consumimos vai para o lixo. No Brasil, estima-se que cada pessoa gere 1 quilo de lixo por dia. Por ano, são 73 bilhões de quilos gerados, segundo os dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – Abrelpe.
Daí, a necessidade de amplificar o debate dessa problemática, também, nas escolas, nas academias, conscientizando as pessoas sobre o impacto da poluição para o planeta e a devida solução para os resíduos que geramos, desde as formas corretas de descarte à preservação de rios, oceanos e do espaço urbano. Considerando, ainda, que muito desses resíduos podem ser reaproveitados de maneira rentável e transformadora. A exemplo do primoroso trabalho de reciclagem que tem melhorado as condições de vida de catadoras e catadores. Um passo-a-passo que deve começar em casa ao separar o lixo antes mesmo da coleta.

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