Categoria sindicatária resiste carregando suas bandeiras com muita teimosia

 

O calendário de lutas da classe trabalhadora marca 9 de maio como o Dia do Sindicatário. Mais do que uma data comemorativa, a palavra de ordem é sempre gritar por respeito aos direitos conquistados historicamente.

Assim como no “Samba da Utopia”, um verdadeiro hino composto pelo capixaba Jonathan Silva, “Se o mundo andar pra trás, vou escrever num cartaz a palavra rebeldia”. Nesses tempos de tirania pra tudo que é lado, a categoria sindicatária resiste carregando suas bandeiras com muita teimosia.
Por isso mesmo, o Sindesind/RN reafirma a necessária luta por melhores condições de trabalho, garantia do emprego e salário decente, bandeiras históricas do movimento sindical que não pode ignorar as pautas de trabalhadoras e trabalhadoras que diariamente trabalham duro para fazer funcionar os sindicatos.
Basta de assédio moral. Chega de meter a mão nos direitos trabalhistas e arrochar os salários como fazem tradicionalmente os patrões e governantes tiranos. Para Gerlane Silva, presidente do Sindesind/RN, a categoria sindicatária não vai se deixar desanimar. Ela chama a atenção para “a importância do papel das direções sindicais empregadoras na luta de classe que tem entre suas palavra de ordem “nenhum direito a menos”.
A Federação Nacional dos trabalhadores em Entidades Sindicais (Fites) lembra que “é preciso reafirmar a importância dos trabalhadores e das trabalhadoras que com seu trabalho fazem o movimento sindical se mover. “Infelizmente, algumas direções sindicais aproveitando-se dessa conjuntura de crise têm atuado como verdadeiros Bolsonaristas, ou seja, usando de truculência na condução das entidades, perseguições absurdas”. A Fites acredita que o 9 de maio foi mais um dia para reflexão, “aumentando a consciência de que é essa categoria que faz a máquina sindical funcionar, sem a força de trabalho de cada trabalhador não existiriam sindicatos, eles seriam um espaço físico vazio, incapaz de atender as demandas das bases destas entidades”.

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