Guerra na Ucrânia: “Parem de matar minha família”

Cartazes com mensagens de solidariedade são afixados na frente da embaixada da Ucrânia em Brasília. Fotografia: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Há oito dias desde o começo da invasão russa na Ucrânia muita informação já rolou pelo mundo afora, a favor e contra a largada da guerra comandada pelo presidente da Rússia Vladimir Putin.

Segundo a redação do portal de jornalismo independente Opera Mundi, especializado na cobertura do noticiário internacional, representantes da Rússia e Ucrânia se reuniram na tarde desta quinta-feira (03/3) em Gomel, na fronteira com Belarus, numa segunda rodada de negociações sobre o conflito iniciado no último dia 24 de fevereiro.
De acordo com Mikhailo Podoliak, assessor do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, “houve entendimento” para a criação de corredores humanitários com um cessar-fogo temporário para a entrada de provisões e a retirada de civis.
“As posições da Rússia e da Ucrânia são claras. Chegou-se a um acordo sobre algumas das questões levantadas”, disse o russo Vladimir Medinsky, citado pela agência de notícias russa Tass.
Uma terceira rodada de negociações ocorrerá nos próximos dias, mas a data do novo encontro ainda não foi divulgada. Lembrando que a primeira reunião, ocorrida na segunda-feira (28/2), terminou sem acordo após cinco horas de conversa. 
Dados da ONU informam que a guerra na Ucrânia já gerou mais de 1 milhão de refugiados. A maior parte fugiu para a Polônia. Na primeira semana do conflito, 249 civis foram mortos e 553 ficaram feridos. Números que não param de aumentar a cada dia.
Ainda nesta quinta-feira (03/3), ao ser entrevistado pelo jornalista Breno Altman, o professor de Relações Internacionais da Universidade de Coimbra, Miguel Borba, analisou o conflito na Ucrânia. Para ele, uma guerra previsível há, pelo menos, oito anos, quando ocorreu o golpe de Estado em 2014 que depôs o então presidente Viktor Yanukovich, “porque não queriam deixar a Ucrânia fazer acordo com os dois lados [Rússia e Europa]”.
Para entender essa afirmação do professor Miguel Borba sobre esse cenário, se ligue nesse papo realizado pelo Opera Mundi. Em questão, risco de guerra nuclear, envolvimento da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e dos EUA nesse conflito, sanções à Rússia, o papel da ONU diante da guerra, os efeitos do conflito no Brasil e América Latina.
O coletivo Foque abre a roda de conversa para a diversidade de opiniões, publicando diariamente reportagens e papos sobre a guerra na Ucrânia. Sem censura, como deve ser o papel da imprensa livre, diferente da mídia empresarial que manipula a notícia e só publica a opinião dos donos das megacorporações midiáticas, verdadeiras máquinas de moer informações gerenciadas pelos mercadores de notícias bancados pelo grande capital.

 


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Esta nova oração,
É uma canção de vida
Pelo sangue da ferida no chão
Que não cicatrizará
Nem tampouco deixará de abrir
A rosa em nosso coração”

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