A pressão no país nesta terça-feira, 10 de agosto, teve ares de estopim com sabor de golpe. O presidente ditador e sua gangue política não aceitam a decadência bolsonarista e fazem de tudo para passar a boiada e acabar de vez com o que resta dos direitos da classe trabalhadora.

Na tentativa de reverter o jogo e aprovar a PEC do voto impresso Jair Messias Bolsonaro comanda uma exposição de tanques das Forças Armadas diante do Palácio da Alvorada. Em meio ao desfile de canhões militares nas ruas de Brasília, o Senado Federal colocou na ordem do dia a revogação da Lei de Segurança Nacional enquanto a Câmara dos Deputados insiste em aprovar a volta do voto impresso.
Acuado e enfraquecido diante da mobilização popular e processos criminais, a exemplo das fake News, CPI da Covid-19 e denúncias à Organização das Nações Unidas (ONU), Bolsonaro não dá o braço a torcer e usa da força bruta para intimidar o país e evitar sua cassação.
É nesse contexto ameaçador que vamos bater um papo sobre a Reforma Administrativa, mais uma pedra no caminho do funcionalismo e do serviço público essencial ao povo brasileiro.

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