O “Dia Internacional dos Povos Indígenas”, 9 de agosto, é reconhecido desde 1995 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de alertar para o necessário respeito aos povos originários no mundo inteiro.

 
Nessa mesma data foi criado o decreto que instituiu grupos de trabalho para a elaborar a declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, que foi aprovado pelo Conselho de Direitos Humanos da instituição em 2006. Um ano depois recebeu aprovação na Assembleia Geral da ONU.
“Os povos indígenas têm direito à autodeterminação. Em virtude desse direito determinam livremente sua condição política e buscam livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural”, diz o artigo 3º da Declaração, que tem entre seus objetivos garantir os mesmos direitos que todos os demais povos do planeta. “Neste dia internacional dos povos indígenas reafirmamos: SANGUE INDÍGENA, NENHUMA GOTA A MAIS”, afirma a nota publicada pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). “O Brasil está doente e os povos indígenas são a cura deste país!”, acrescenta ao denunciar que Há 521 anos esta terra é marcada por violações, racismo e genocídio.
“São séculos de tentativas de subjugação de povos, de culturas e de territórios. Hoje, quando não são apenas armas dilacerando corpos, canetas assinam leis de extermínio. Quando não são apenas criminosos atacando diretamente, governos se omitem do seu dever de proteção. E por mais que as lutas se sobreponham, não permitiremos!”, segue a nota em tom de resistência. 

“Somos os primeiros desta terra, antes de o Brasil ser Brasil”.

Povos indígenas de todo o país fazem um chamado para que ouçam o grito da terra e seus povos originários, que enfrentam uma agenda anti-indígena no Congresso Nacional e o Marco Temporal, previsto para ser votado no STF dia 25 de agosto. Diante de toda essa onda de violência os maracás de todas as aldeias voltarão a tocar no acampamento em Brasilia, entre 22 e 28 de agosto.
No Rio Grande do Norte o grito “Luta pela Vida” já foi lançado. Para isso, a coordenação da Microrregião da Apoinme (Articulação dos povos indígenas e Organizações do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo) está na luta com a tarefa de garantir a participação de lideranças indígenas do estado no acampamento.

Você pode apoiar essa luta contribuindo através do PIX 84 99122 6024 (José Luis Soares) ou PIX 84 99435 1633 (Francisca da Conceição Bezerra).

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