4/11: Dia Internacional em Defesa do Povo Palestino

Até o momento são mais de 8 mil pessoas, destas 3.500 crianças, assassinadas pelo governo sionista e de ultradireita de Benjamin Netanyahu. Na Europa, Estados Unidos, Oriente Médio, Ásia e no Brasil as ruas serão ocupadas, mais uma vez, pelo coro de solidariedade ao Povo Palestino.

Entre as reivindicações estão o cessar-fogo imediato e o fim do bloqueio israelense à Gaza. Pelas bandas de cá, uma das palavras de ordem é o rompimento das relações do governo brasileiro com Israel.

Israel só aumenta seus ataques por terra

Israel segue avançando com tropas terrestres, aumentando ainda mais a carga de explosivos jogados sobre os territórios de Gaza, incluindo ataques contra hospitais e demais instalações de saúde. O Crescente Fértil Vermelho – equivalente à Cruz Vermelha – denunciou que um de seus depósitos foi completamente destruído após bombardeio. Tanques de guerra israelenses já estão atuando dentro do território palestino numa escalada da violência que só faz aumentar o número de mortes. Quase 700 mil pessoas estão abrigadas em instalações da ONU (Organização das Nações Unidas) e a situação de fome e falta de água se aprofunda a cada dia.

Ao todo, 124 profissionais de Saúde já foram assassinados e mais de 100 estão feridos. 50 ambulâncias já foram alvos de ataques de Israel, destas 25 estão fora de operação. Além de jornalistas que também estão sendo alvos das balas assassinas de Israel.

Ao invés de fazer a denúncia desses crimes flagrantes crimes de guerra e violações contra os direitos humanos, a grande imprensa e seus jornais nacionais atiram pedras contra um povo já atingidos pelos bombardeios israelenses.

A Unicef descreveu bombardeios de Israel ao campo de refugiados de Jabalia como “carnificina” e apontou que crianças estariam entre as vítimas preferenciais. Avalia que 400 crianças sejam mortas ou feridas a cada dia do massacre promovido por Israel em Gaza.

Confira os atos de solidariedade ao Povo Palestino já marcados:

• Natal (RN), Midway, de frente do IFRN, às 15h

• São Paulo (SP): MASP, Avenida Paulista, às 16h

• Brasília (DF), Feira da Ponta Norte – CLN 216, às 10h

• Belo Horizonte (MG): Praça Sete, às 10h

• Recife (PE), Praça Osvaldo Cruz, Centro, às 9h

• Porto Alegre (RS), Largo Glênio Peres, às 15h

• Campo Grande (MS), concentração Praça Ari Coelho, às 14h

• Florianópolis (SC), Parque da Luz, 15h

• Goiânia (GO), vigília na Praça da Palestina, 18h30

• Belém (PA), panfletagem no mercado Ver o Peso, 9h

• Aracaju (SE), ato político-cultural em frente à Sede da CUT, 18h

• Juiz de Fora (MG), concentração em frente ao Banco do Brasil no calçadão, 10h

• Fortaleza (CE), concentração em frente à estátua de Iracema (Praia de Iracema), 17h