A pluralidade cultural na escola

Fotografia: Rogério Marques // Coletivo Foque

Arte, cultura e construção do conhecimento… tudo a ver com uma escola viva, inquieta e cheia de desafios, que pulse os diferentes conteúdos da vida.

No calor da cultura popular com seu repertório cheio de música, cordel e apresentações de danças folclóricas, a Escola Municipal Palmira de Souza foi transformada em um grande palco que celebrou nesta quinta-feira [05/01] mais uma Mostra Cultural. A ideia é fazer da escola um espaço de encontros, capaz educar e ser, também, um ponto de atração para a comunidade.
A grandeza desse cenário mostra que é possível construir o conhecimento a partir de uma pedagogia rica em liberdade, imaginação e arte. Como bem disse o educador Paulo Freire, “ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”
Esse voo do pensamento parte de um fazer pedagógico que aceita com entusiasmo a toada de que a escola pode ser esse espaço cheio de desejos, que estabeleçam uma relação de leitura e escrita, de número, de natureza biológica, de fatos históricos com a vida, procurando viver intensamente o que sentimos em cumplicidade com os conteúdos programáticos.
Aprender criando, reinventando conceitos, dançando, brincando, jogando, sentindo-se capaz de transformar a realidade em boniteza e alegria. Certamente, haverá quem veja nesse tipo  de projeto apenas mais um sonho, uma fantasia. No entanto, podemos pensar junto com o poeta Thiago de Mello: “é tempo de avançar de mão dada com quem vai no mesmo rumo, mesmo que longe ainda esteja de aprender a conjugar o verbo amar”.
Assim, estudantes, professores[as], funcionários[as], mães e pais estarão construindo uma escola que leva em conta os ideais e os sonhos de todos, todas e todes.
A professora Nely Castro Fala sobre a importância da Mostra Cultural  

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *