15 de outubro: é preciso reafirmar a luta por uma educação libertadora

Mais do que comemorar, a palavra de ordem é reafirmar a luta por educação de qualidade, salário digno, escolas equipadas com as condições de oferecer um ambiente de aprendizado que favoreça um espaço lúdico, onde possamos ensinar e aprender com uma certeza: essa é a escola que queremos.

O dia da professora e professor surgiu a partir da luta de uma mulher negra, pobre, Antonieta de Barros, umas das primeiras mulheres eleitas ao parlamento no Brasil, que tinha como bandeira política o poder revolucionário e libertador da educação para todas e todos. Nos dias atuais continuamos na luta por essa educação libertadora, como defendia o grande pedagogo Paulo Freire: Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, mulheres e homens educam entre si, mediatizados pelo mundo. Porém somos conscientes que nós, como educadoras e educadores, temos responsabilidade para que essa educação seja de fato eternizada na mente de cada um, que possamos refletir que sociedade defendemos e queremos. Viva aqueles que ensinam e aprendem, cada dia consciente que uma sociedade justa e igualitária é possível.

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Viva Paulo Freire e todas aquelas e aqueles que ensinam e aprendem cada dia.

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